Quem não gosta, usa e abusa de hidratantes? Pois é essa a questão que levantou uma polêmica nos Estados Unidos recentemente. O livro “Antiaging: Beleza e juventude em qualquer idade” (Editora Alaúde) escrito pelo cirurgião plástico brasileiro radicado nos EUA, membro da Academia Americana de Medicina, Alexandre de Souza, aponta o uso diário dos "creminhos"como principal causa da sensibilidade da pele, sinais da idade e rugas. Segundo o médico, o uso contínuo evita a esfoliação natural da pele, que precisa ser constantemente esfoliada, hidratada e protegida.
“Muitos estudos científicos demonstram que mulheres dependentes de hidratantes têm a pele mais sensível, com sinais de idade e mais rugas. A pele é geralmente mais fina e seca, com claros sinais de doença, intolerante a maquiagem”, explica o médico.
Alexandre diz ainda que o uso do hidratante deve ser delimitado às necessidades de proteção à fatores externos como: frio, sol, vento... já que assim pode atuar como uma barreira protetora da pele, ao invés de expô-la.
O tipo de pele também deve ser observado. Pessoas que possuem a pele mais oleosa tem, naturalmente, uma camada de proteção maior, devendo então evitar cremes, enquanto as que tem a pele seca, necessitem fazer uso de hidratantes com mais frequência para fim de nutrir a epiderme, camada externa da pele.
-Thales Mac
